terça-feira, 18 de maio de 2010

E que eu dure muito ...



Não sei bem do que se trata. E me faltam dedos para contar as dores no corpo. Você me vem cheio de castigos, olheiras profundas, um cansaço que não acaba. Quem me dera fossem só as noites mal dormidas. Mas não. A sua imagem tortura o meu efeito “Rivotril”, e chega. Nada de calmaria, essa ressaca me enjoa. De amor. Não me diga, por favor, dessa minha esperança equilibrista, ainda tão bêbada. Não sei bem do que se trata. Não sei bem como se trata. Você. E chega. Mas chegue mais perto, por favor. Adoro essa trança de pernas, de mãos e braços. Aquele toque de cheiro, que fica no meu travesseiro. Ou dos fios de cabelo que eu coleciono.

Que seja eterno enquanto eu dure. E que o pra sempre se estenda até o meu último suspiro.


"Eu posso respirar você ..."

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Asa minha de um beija-flor


Muito mais que um impávido colosso, ainda está para ser criado tal hino que seja merecedor dela. Eis que me deparo com a minha contradição mais gostosa de viver. Uma tempestade de amor legítimo, provado, certificado no atestado de nascimento da nossa surpresa Fernanda Lima. Disseram-me sobre os obstáculos da vida, mas não se levou em conta o meu escudo humano chamado Elaine. Um colete à prova de dor. Um advogado de defesa e ataque.

É em total reverência que agradeço não só o privilégio de ter sido mãe com o seu zelo e a sua benção, bem como o prazer de ter vivido 17 anos ao seu lado.

Minha fé, te amo por todas as vidas que eu tiver.

Um beijo com gosto de torta de chocolate.