sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Borboletinha, ta na cozinha, fazendo chocolate (...)

No inicio foi estranho, como sentir uma imensidão dentro de mim. Aquela sensação tão bem descrita pelos poetas “como borboletas no estômago”. Começando pelo corpo, tudo engrandeceu, e o coração acompanhando, foi crescendo e hoje ele tem a extensão dela. Uma pinturinha, feita da mais delicada mão que eu já pude ver. Sua voz me soa como uma sinfonia em pleno Teatro Municipal. Vivo num lugar comum chamado: sempre vou te amar. E me alimento desse amor dia após dia. Eu peço, “por favor, não cresça”, mas ela insiste em adicionar centímetros a cada mês que passa. Ficou esperta, brigona, com uma autoridade que me lembra uma pessoa que eu enxergo todo dia ao encarar o espelho. Minha filha, minha pupila, minha fonte de vida. Me delicio com todas as suas canções cantadas ao meu pé do ouvido. E sinto que te preciso cada vez mais. E vou estar sempre endividada, porque ainda não consegui encontrar alguma forma, mesmo que muitíssimo complicada, de retribuir o seu sorriso.

"Alecrim, alecrim dourado que nasceu no campo sem ser semeado ... Foi a Fernanda que me disse assim, que a flor do campo é o alecrim"

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Meu impossível particular.

Em pensar que, meus dedos teimaram em escrever. Deixei minha mente lá, mas deixaria o corpo se preciso. Se possível. Teimaram em escrever porque meus pensamentos perduraram na terra do proibido. Nos poros abertos, um arrepio que nasce na nuca, mas não se sabe seu óbito. No estalar dos cílios e eu sentirei todo o percurso seu, em mim. Vou muito mais além da carne, e aquela imensidão da voz que instiga, me traria a paz que eu não conheço. Um hálito suave que me tremem as pernas, desarranja meu marca passo natural. E ainda que eu me apaixone rotineiramente na vida, ou pela vida. E ainda que eu encontre réplicas quase perfeitas dele. Ainda sim eu estaria comparando uma pequena árvore a uma floresta inteira.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Sinos de Paz

Não vou viver o desespero de notas esquecidas (e achadas) no bolso dos jeans. Nem esquecer as calcinhas no varal. Não vou deixar as luzes acesas. Não vou deixar as promessas para semana que vem. Nem me lembrar das lágrimas choradas. Quero viver a dor do nascimento de um anjo. E a felicidade na morte de uma fase de quedas. Valorizar meus acasos, e a minha amizade com gosto de raio de sol. O caminho tinha caco de vidros, mas a chegada tinha sinos tocando, Acredite em mim. Eu suspiro ... Não Foi o caos de um jornal, foi o vento, que veio me noticiar um novo motivo. Dois novos motivos pra ser uma pessoa melhor.

Sou melhor por vocês.

Aos meus diamantes azuis: Natali e Gabriel Cavalcanti

terça-feira, 18 de maio de 2010

E que eu dure muito ...



Não sei bem do que se trata. E me faltam dedos para contar as dores no corpo. Você me vem cheio de castigos, olheiras profundas, um cansaço que não acaba. Quem me dera fossem só as noites mal dormidas. Mas não. A sua imagem tortura o meu efeito “Rivotril”, e chega. Nada de calmaria, essa ressaca me enjoa. De amor. Não me diga, por favor, dessa minha esperança equilibrista, ainda tão bêbada. Não sei bem do que se trata. Não sei bem como se trata. Você. E chega. Mas chegue mais perto, por favor. Adoro essa trança de pernas, de mãos e braços. Aquele toque de cheiro, que fica no meu travesseiro. Ou dos fios de cabelo que eu coleciono.

Que seja eterno enquanto eu dure. E que o pra sempre se estenda até o meu último suspiro.


"Eu posso respirar você ..."

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Asa minha de um beija-flor


Muito mais que um impávido colosso, ainda está para ser criado tal hino que seja merecedor dela. Eis que me deparo com a minha contradição mais gostosa de viver. Uma tempestade de amor legítimo, provado, certificado no atestado de nascimento da nossa surpresa Fernanda Lima. Disseram-me sobre os obstáculos da vida, mas não se levou em conta o meu escudo humano chamado Elaine. Um colete à prova de dor. Um advogado de defesa e ataque.

É em total reverência que agradeço não só o privilégio de ter sido mãe com o seu zelo e a sua benção, bem como o prazer de ter vivido 17 anos ao seu lado.

Minha fé, te amo por todas as vidas que eu tiver.

Um beijo com gosto de torta de chocolate.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Veritas

Eu não to falando de emoção barata. Não quero falar de uma realidade criada por uma mente fértil. ‘Tampouco’ de uma rotina que me dá sono. Eu quero mais que um relacionamento perfeito, nada rotineiro, nada de monotonia. Aqueles que se dispuseram a uma comédia romântica que me desculpem, eu sou fã da guerra. Odin, Ares, Marte . Muito mais impactante, cheio de tato, olfato, intuição. Gostoso é aquele amor de frente de batalha. Reconciliações com direito a “cavalos de tróia”, banquetes, verdadeiros saraus. Do tipo que dói sempre, dói nos tapas, mas dói muito mais nos beijos.


Um brinde aos casais de verdade. Ou, ao amor de verdade.

domingo, 18 de abril de 2010

Será ?

Será que eu sou tão má assim?

Tão insuportável assim. Tão não sai da sua cabeça assim. Tão pedra no seu sapato assim.

E eu juro que me contentava com um ‘mais ou menos’.



Obrigada, obrigada.