terça-feira, 18 de maio de 2010

E que eu dure muito ...



Não sei bem do que se trata. E me faltam dedos para contar as dores no corpo. Você me vem cheio de castigos, olheiras profundas, um cansaço que não acaba. Quem me dera fossem só as noites mal dormidas. Mas não. A sua imagem tortura o meu efeito “Rivotril”, e chega. Nada de calmaria, essa ressaca me enjoa. De amor. Não me diga, por favor, dessa minha esperança equilibrista, ainda tão bêbada. Não sei bem do que se trata. Não sei bem como se trata. Você. E chega. Mas chegue mais perto, por favor. Adoro essa trança de pernas, de mãos e braços. Aquele toque de cheiro, que fica no meu travesseiro. Ou dos fios de cabelo que eu coleciono.

Que seja eterno enquanto eu dure. E que o pra sempre se estenda até o meu último suspiro.


"Eu posso respirar você ..."

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