No inicio foi estranho, como sentir uma imensidão dentro de mim. Aquela sensação tão bem descrita pelos poetas “como borboletas no estômago”. Começando pelo corpo, tudo engrandeceu, e o coração acompanhando, foi crescendo e hoje ele tem a extensão dela. Uma pinturinha, feita da mais delicada mão que eu já pude ver. Sua voz me soa como uma sinfonia em pleno Teatro Municipal. Vivo num lugar comum chamado: sempre vou te amar. E me alimento desse amor dia após dia. Eu peço, “por favor, não cresça”, mas ela insiste em adicionar centímetros a cada mês que passa. Ficou esperta, brigona, com uma autoridade que me lembra uma pessoa que eu enxergo todo dia ao encarar o espelho. Minha filha, minha pupila, minha fonte de vida. Me delicio com todas as suas canções cantadas ao meu pé do ouvido. E sinto que te preciso cada vez mais. E vou estar sempre endividada, porque ainda não consegui encontrar alguma forma, mesmo que muitíssimo complicada, de retribuir o seu sorriso.
"Alecrim, alecrim dourado que nasceu no campo sem ser semeado ... Foi a Fernanda que me disse assim, que a flor do campo é o alecrim"
o amor de mãe é a coisa mais bela dessa vida..
ResponderExcluircontinue assim querida parabéns !